Deve-se levar em consideração os mesmos tópicos levantados na questão anterior. Também baseado no CEM e no parecer do CRM/SP, é fundamental que sejam respeitados os desejos do paciente frente a seus familiares.
É lícito, no entanto, mostrar ao paciente a importância do envolvimento de algum familiar em seu processo de tratamento, principalmente por ser uma doença crônica, com período de seguimento muitas vezes prolongado.
A equipe de saúde, muitas vezes, sofre pressões por parte de familiares na tentativa de obter a verdade dos fatos. Porém, se o paciente não quiser ter sua condição revelada, mesmo após a tentativa do médico de envolver algum familiar, isto deverá ser respeitado e as pressões suportadas adequadamente. Cumpre ressaltar que tal desejo deve ser sustentado mesmo após o falecimento do paciente.
Este vídeo foi feito por dois alunos da ESPM. Eu não fiz nada por escrito, sou e venho de um tempo em que o prometido era cumprido. Disse que queria que meu rosto fosse exposto claramente e que meu nome, Cláudio Santos de Souza, fosse mantido pois, afinal, que espécie de ativista seria eu se me escondesse no contra-luz. Nada disso foi honrado. Esconderam-me o rosto e mudaram meu sobrenome para Bojunga (é a PQP). Eu os recebi em minha casa como velhos amigos e eles me expuseram como se eu fosse um animal em exibição num Zoo. Eu publico o vídeo como uma espécie e protesto branco e sonho com o dia em que a ESPM descubra está página e puna os irresponsáveis sem caráter que fizeram isso de alguma maneira. Meu nome é Cláudio Santos de Souza e não Claudio “Bojunga”. E digo mais, Bojunga é a ponte que caiu! Num adendo, eu fiz um depoimento de uma hora e meia e nem isso me foi entregue. Eu questiono: Esta é a ética profissional que a ESPM ensina? Porque se for assim…